quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Miguel Arraes,João da Costa,Tio Didi...


A semana passada participei de um encontro,o qual hoje,aproveito o momento pra agradecer pelo honrado convite.
Bom,é sobre esse encontro e a sensação que de lá sai que quero dividir com vocês aqui nesse espaço,que criei com carinho e me comprometi a escrever apenas O QUE SINTO...
Deixei passar esse tempo para poder me desfazer da carga emotiva que costumo imprimir aos meus textos.
Busco hoje expressar de forma serena sentimentos variados,mas com os pés bem fincados no chão...os que me conhecem bem devem estar pensando nesse momento: como ela conseguirá separar a emoção de um assunto que é sabido por todos,para ela carregado dos mais internos sentimentos?
Enfim,nem eu sei responder!!! Mas tentarei.
Mas vou deixar esse meu lado prolixo e ir direto ao assunto...
Voltando aquele dia,uma terça-feira da semana passada...
Como disse anteriormente,fui convidada,o convite me honrou muito,mas fui como quem vai a uma reunião de família,a gente precisa receber o convite,o local do encontro,mas sabemos que vamos,é nosso encontro também, me entendem? Fui com a certeza que ali também é meu lugar.
E lá eu vi discursos dos mais aguerridos...mas isso eu sabia que encontraria.
Um encontro com militantes políticos daquele nível,não poderia ser diferente.
Contudo,algo pra mim inusitado foi o mais emblemático.
Eu conhecia o discurso institucional do Prefeito da Cidade do Recife,já o vi discursando outras vezes, antes ainda secretário.
Um homem preparado,um técnico competente...isso é redundante,todos com um minimo de percepção e imparcialidade já sabe.
O que vi naquela noite foi o discurso do militante João da Costa.
E aquele discurso meus amigos e companheiros de luta,me trouxe lembranças que estavam guardadas dentro daquela idealista que fui...aquela idealista estava apenas adormecida e o meu companheiro de militância João da Costa me fez o grande favor de acordar.
Ouvir ele dizer que o projeto está acima dos homens(me perdoem se não sou fiel as palavras,a memória falha,mas guardei o sentido) me fez ouvir ainda mais atenta aquelas palavras...
Já escrevi algumas vezes falando do Gestor João da Costa,mas desde daquele encontro que busco uma forma de expressar meu sentimento em relação ao militante que conheci naquela noite.
Lembrei da oportunidade que tive de poder conversar com o saudoso Miguel Arraes,ele governador,eu recém empossada Diretora de Direitos Humanos na JSB(Juventude Socialista Brasileira) lá em meados dos anos 1997/1998.
A força, a vontade de trabalhar pelo povo e com o povo...o discurso de um bravo homem,que naquela conversa não se comportava como Governador do Estado,mas sim um militante,entusiasmado com a Juventude de seu Partido,com a nova diretoria-Direitos Humanos.
Enfim, fiz esse recorte,relembrando momentos de muita importância política pra mim,com um político/militante que não é segredo pra quem me conhece sou fã entusiasta.
Fiz esse aparte pra poder fazer sentido pra quem ler esse texto,é meu parâmetro.
E foi inevitável me reportar pra aquela conversa com Arraes e trazer meu sentimento pra aquele momento com João da Costa.
Aprendi com os melhores...meu tio Didi,minha mãe,Miguel Arraes. Pessoas que me ensinaram que é possível sim uma vida justa e igualitária para todos.
E vi naquele militante João da Costa todos meus maiores ideais...
E alguém dirá,e antes não sentia isso?
Claro que sim,com outros sentimentos...como disse João da Costa o projeto estar acima dos homens, e eu sou antes de tudo uma militante,e as forças de esquerda no nosso Estado vem sendo muito bem conduzidas pelo Governador Eduardo Campos e pelo Prefeito João da Costa.
Mas a questão não é essa.
A questão é poder ouvir e vê aquele homem corajoso,competente dizer exatamente o que um grande líder diz...agregar,conduzir,fazer aflorar sentimentos de coragem e determinação em seus companheiros.
Demonstrar com suas palavras e ações que o sentimento é o mesmo...somos fortes,aguerridos,queremos uma sociedade justa e igual para todos,lutamos pelo direito de vez,voz e voto com participação popular.
Já me alonguei muito e sinto que tenho ainda muito pra falar,mas vou deixar pra outros momentos...
O que eu queria expressar acredito que consegui.
Tentei deixar a emoção de lado,mas é o que sinto...

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